quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Descanse em paz .

Queria tanto estar aí pra te dar um beijo, um abraço e sentir teu cheirinho de vó… Mas os caminhos de nossas vidas me fizeram o favor de me por longe de ti agora, justamente agora quando eu mais queria estar aí. Quem sabe ele está me punindo porque eu fugia da tua casa por causa televisão. Ninguém deve fugir da casa da vó por causa da tv. Esse foi meu grande erro, eu sei. Sabe, vó, mesmo longe nunca tive tão perto de ti. Minha saudade me faz sentir teu cheirinho, faz meus ouvidos ouvirem tua benção todos os dias. E, mais importante, minha vida faz ressoar cada ensinamento cristão do catecismo no qual você sempre me ensinou. Me lembro de uns natais que passávamos na igreja e hoje vejo como cada momento daquele, que às vezes para um adolescente pode parecer chato, ganha um significado especial quando a adolescente vira mulher e passa a ver sentidos em coisas outras. Obrigado por existir e fazer existir minha mãe, cujo amor transcende pelos filhos e netos, amor de mãe. Obrigado por ser minha vó, uma vó de quem me orgulho e que, por ser especial, lá em casa só chamamos de MINHA VÓ … E desculpa, vó. Desculpa por não ter passado mais tempo contigo. Desculpa por não gostar de ficar dentro de casa assistindo missa. Desculpa por não comer feijão. Desculpa por eu estar longe agora, por contingências da vida, vida que nos ensinaste, pela tua, a valorizar e construir.
Benção, vó. Te amo

1 comentários:

Anônimo disse...

Muito lindo o que você escreveu sobre a nossa Vó como era assim que eu também a chamava por isso é que hoje o tempo que eu tenho livre dedico aos meus pais e amigos e familiares queridos.....

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